Intolerância à Lactose: Entenda e Cuide!
Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar presente no leite).
Isso ocorre porque o organismo não produz a quantidade suficiente da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose em moléculas menores para que possam ser absorvidas pelo intestino delgado. Quando a lactose não é digerida corretamente, ela chega ao cólon, e lá é fermentada pela microbiota intestinal, causando sintomas como náusea, cólica, flatulência, diarreia, inchaço, dor abdominal, entre outros.
A intolerância à lactose pode ser classificada em três tipos: congênita, primária e secundária.
A congênita é provocada pela ausência completa de lactase jejunal ao longo de toda a vida de um indivíduo, sendo detectada desde o nascimento da criança. A primária pode se desenvolver em qualquer idade, sendo provocada pelo decréscimo da concentração de lactase no organismo humano, geneticamente programado (lactase não persistente), desde a primeira infância até a fase adulta. Já a secundária ocorre devido à presença de lesões ou doenças intestinais, sendo transitória e reversível.
O tratamento para a intolerância à lactose consiste em reduzir ou eliminar a ingestão de alimentos que contenham lactose, modulação intestinal e uso de enzima lactase.
É importante lembrar que a exclusão total do leite e seus derivados da dieta pode levar a deficiências nutricionais, especialmente de cálcio, vitamina D e proteínas, por isso é importante buscar orientação de um nutricionista para adequar a dieta e garantir o consumo adequado de nutrientes.
Todo tratamento DEVE ser individualizado. A intolerância de fulano, pode ser diferente da de ciclano.
Não confunda intolerância a lactose com APLV (Alergia a Proteína do Leite de Vaca).
Fonte: Jaqueline Reis Nutricionista
