Professores de Jequié entram em greve, após rejeitar reajuste de 4%

Os professores da rede municipal da cidade de Jequié se encontram em meio a uma negociação salarial com a prefeitura. No último dia 18 de julho, em assembleia realizada em conjunto com a APLB Sindicato, a categoria decidiu por unanimidade rejeitar a proposta de reajuste oferecida pelo governo municipal.
A gestão liderada pelo prefeito Zé Cocá propôs um aumento de 4% nos vencimentos dos educadores. Entretanto, os profissionais da educação consideraram o índice insuficiente, dada a atual situação econômica e as demandas da categoria.
Em resposta à proposta da prefeitura, os professores redigiram uma minuta com contrapropostas, buscando condições mais justas para o exercício do ano de 2023. Nessa proposta emergencial, os educadores solicitam a aplicação de 2/3 do percentual instituído pela União para o Piso do ano de 2023, que corresponde a 9,97%. O valor seria diluído em cinco parcelas e destinado aos profissionais do magistério do quadro efetivo, incluindo os aposentados e pensionistas, até a conclusão das minutas do Estatuto e do Plano de Carreira do Magistério.
Outras cidades também aderiram a greve
Mutuípe: Desde o dia 6 de julho, os educadores de Mutuípe estão em greve em busca de melhores condições salariais. A categoria reivindica um aumento de 14,95% para todos os profissionais da educação. No entanto, a prefeitura alega já pagar esse percentual aos professores que recebem abaixo do piso do magistério, propondo apenas 3% de aumento para os demais. O impasse tem mantido as negociações em curso, enquanto os professores permanecem mobilizados em suas reivindicações.
Laje: Na cidade de Laje, os profissionais da educação também se mobilizaram em busca do cumprimento do piso salarial estabelecido para a categoria. Em uma manifestação ocorrida na última quarta-feira, os educadores demonstraram sua insatisfação com a situação salarial vigente.
Itiruçu: No início desta semana, os profissionais de educação de Itiruçu também realizaram uma mobilização e já indicam que poderão paralisar suas atividades. A prefeita da cidade cogita acionar a justiça para tentar barrar a greve, que surge como resposta às condições salariais insatisfatórias enfrentadas pelos professores na região.
Fonte: Midia Bahia
Foto: Reprodução