O dia na História: 20 de Novembro

Celebrando a Consciência Negra: Uma Reflexão sobre Identidade, Resistência e Cultura (1970)
A Consciência Negra é mais do que uma data no calendário; é um convite à reflexão, celebração e reconhecimento da contribuição afrodescendente para a sociedade. No Brasil, o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder do quilombo de Palmares, símbolo de resistência negra e luta contra a escravidão. Neste contexto, exploraremos a importância desta data, suas raízes históricas, os desafios enfrentados pela população negra e as conquistas alcançadas.
A celebração da Consciência Negra tem raízes na luta contra a discriminação racial e pela valorização da cultura afrodescendente. A data remonta à década de 1970, quando o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial buscava reivindicar direitos e promover a igualdade. A escolha do dia 20 de novembro como a data oficial é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, cujo legado simboliza a resistência contra a opressão.
Apesar dos avanços, a população negra ainda enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade socioeconômica, o racismo estrutural e a violência racial. O Dia da Consciência Negra oferece uma oportunidade para a sociedade refletir sobre essas questões e trabalhar em direção a uma sociedade mais justa e igualitária.
A Consciência Negra também é uma celebração da rica herança cultural afro-brasileira. Da música à culinária, das tradições religiosas à dança, a influência africana está profundamente enraizada na identidade brasileira. Valorizar e preservar essa cultura é essencial para construir uma sociedade plural e inclusiva.
A promoção da Consciência Negra vai além da celebração; é uma chamada para a educação inclusiva e o empoderamento. É fundamental reconhecer e ensinar a contribuição afrodescendente nas escolas, proporcionando uma compreensão mais completa da história do Brasil. Além disso, a promoção da igualdade de oportunidades e o combate ao racismo institucional são passos essenciais para garantir um futuro mais justo.
Felizmente, muitas iniciativas têm sido tomadas para promover a Consciência Negra e combater a discriminação racial. Organizações, movimentos sociais e governos têm implementado políticas voltadas para a inclusão e igualdade. A representatividade negra em diferentes setores da sociedade também está crescendo, promovendo uma mudança cultural significativa.
O Dia da Consciência Negra não é apenas uma celebração, mas uma oportunidade de refletir sobre as conquistas, desafios e responsabilidades na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É um convite para reconhecer e valorizar a diversidade, promovendo a inclusão e o respeito. Ao compreender e abraçar a Consciência Negra, estamos contribuindo para um futuro mais harmonioso e equitativo para todos.
Estreia o mangá Dragon Ball (1984)
Um dos mangás mais conhecidos do mundo, o Dragon Ball começou a ser publicado no dia 20 de novembro de 1984. De início, a obra de Akira Toriyama foi publicada semanalmente na prestigiada revista japonesa de mangás, a Weekly Shonen Jump, até 1995.
Mais tarde, os 519 capítulos foram publicados em 42 volumes dedicados somente ao Dragon Ball, pela Shueisha.
O mangá foi inicialmente inspirado no romance clássico chinês “Journey to the West”. A série é sobre as aventuras do protagonista, Son Goku, desde a sua infância até a idade adulta, quando se torna avô. O personagem principal treina artes marciais e explora o mundo em busca das sete esferas, conhecidas como as esferas do dragão, que invocam um dragão, o Shen Long, que concede um desejo. Ao longo de sua jornada, Goku faz vários amigos e trava batalhas com muitos vilões, alguns deles também procuram as esferas do dragão.
“Dragon Ball” começou a ser serializado na revista Weekly Shōnen Jump, publicada pela Shueisha, em 1984. Inicialmente, a série era mais voltada para a comédia e a aventura, inspirada na lenda chinesa da “Jornada ao Oeste”. No entanto, à medida que a trama se desenvolvia, a obra evoluía para um épico de ação e ficção científica.
A história gira em torno do protagonista, Son Goku, um jovem com uma cauda de macaco e habilidades incríveis, que embarca em uma jornada para encontrar as esferas do dragão, objetos mágicos que concedem desejos quando reunidos. Ao longo da série, Goku enfrenta diversos adversários poderosos, fazendo amigos e desenvolvendo suas habilidades ao longo do caminho.
O sucesso de “Dragon Ball” não ficou restrito ao Japão. A série foi adaptada para anime, filmes, e se tornou um fenômeno cultural em todo o mundo. Sua influência pode ser vista em várias formas de entretenimento, e a franquia continua a ser popular décadas após sua estreia.
O mangá original “Dragon Ball” foi posteriormente continuado e transformado em uma série chamada “Dragon Ball Z”, que continua a história com uma ênfase maior em batalhas épicas e poderes sobrenaturais. Ambas as séries, “Dragon Ball” e “Dragon Ball Z”, desempenharam um papel significativo na popularização do anime e do mangá fora do Japão.
Ao longo dos anos, “Dragon Ball” gerou diversas sequências, spin-offs, videogames e continua a ser amado por fãs de todas as idades. A franquia não só influenciou o cenário de anime e mangá, mas também deixou uma marca indelével na cultura pop global. A estreia do mangá em 20 de novembro de 1984 marcou o início de uma jornada épica que continua a cativar e inspirar pessoas em todo o mundo.
Em 20 de novembro de 1989, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou e sancionou a Convenção sobre os Direitos da Criança (CRC), um marco histórico no reconhecimento e na proteção dos direitos das crianças em todo o mundo. A data foi escolhida em homenagem ao mesmo dia em que a Declaração dos Direitos da Criança foi aprovada em 1959.
Sancionada a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança(1989)
A Convenção sobre os Direitos da Criança foi o resultado de um esforço global para garantir direitos específicos e proteção para todas as crianças, independentemente de sua origem étnica, gênero, religião ou qualquer outra característica. Ela representa uma mudança significativa na percepção das crianças, considerando-as como sujeitos de direitos, em vez de objetos de proteção.
A CRC é baseada em quatro princípios fundamentais:
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Não discriminação: Todas as crianças têm direito aos mesmos direitos, independentemente de qualquer forma de discriminação.
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Interesse superior da criança: As decisões e ações que afetam as crianças devem ser tomadas considerando sempre o melhor interesse da criança como uma consideração primordial.
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Direito à vida, sobrevivência e desenvolvimento: Cada criança tem o direito inalienável à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento máximo possível.
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Participação: As crianças têm o direito de expressar suas opiniões e serem ouvidas em todos os assuntos que as afetam, de acordo com sua maturidade e compreensão.
A Convenção sobre os Direitos da Criança é o tratado internacional de direitos humanos mais amplamente ratificado na história. Ela estabelece padrões globais para a proteção das crianças e influenciou as legislações nacionais em todo o mundo. A implementação da CRC tem levado à criação de instituições nacionais dedicadas à promoção e proteção dos direitos da criança, além de campanhas educativas para conscientizar sobre esses direitos
Apesar dos avanços significativos desde a adoção da CRC, muitos desafios persistem. Crianças em todo o mundo ainda enfrentam questões como pobreza, conflitos armados, exploração e abuso. A comunidade internacional continua a trabalhar para superar esses desafios, fortalecendo políticas e programas que promovem a implementação efetiva dos direitos da criança.
A CRC continua a ser uma pedra fundamental na defesa pelos direitos das crianças, influenciando políticas, práticas e atitudes em todo o mundo. Ela destaca a importância de proteger e promover o bem-estar das crianças como uma responsabilidade compartilhada por governos, comunidades e indivíduos. A celebração do Dia Mundial da Criança, em 20 de novembro, marca não apenas a adoção da CRC, mas também o compromisso contínuo com o respeito pelos direitos das crianças em todos os lugares.