Justiça nega pedido de exumação do corpo de Gal Costa e determina investigação
Nesta quarta-feira (10), a Justiça negou o pedido de exumação dos restos mortais da cantora Gal Costa, porém determinou uma investigação minuciosa das circunstâncias de sua morte.
O pedido de exumação foi feito pelo filho da artista, Gabriel Penna Burgos Costa, alegando “dúvida razoável” sobre a causa do falecimento de Gal. No entanto, a juíza Leticia de Assis Bruning afirmou que o pedido vai além do âmbito administrativo e registral, uma vez que envolve também aspectos criminais.
Apesar de não atender ao pedido de Gabriel, a juíza ordenou que o caso seja encaminhado à polícia para investigação dos fatos mencionados pelo rapaz.
A certidão de óbito de Gal, datada de 2022, aponta que a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio decorrente de um tumor na cabeça e no pescoço.
No entanto, o filho da cantora contesta essa versão e acusa Wilma Petrillo, a administradora dos bens de Gal, de estar agindo com interesses financeiros. Gabriel alega que sua mãe teria falecido por “causa desconhecida” e não por infarto, e que Wilma teria impedido qualquer autópsia e determinado o sepultamento imediato em um jazigo particular.
A defesa de Gabriel argumenta que Petrillo tentou convencer o filho de Gal a assinar um documento reconhecendo que ela teria direito a 75% dos bens da cantora, o que ele se recusou a fazer.
Por sua vez, a defesa de Wilma Petrillo respondeu às acusações, afirmando que a morte de Gal está devidamente documentada pelos prontuários médicos do hospital onde ela estava internada e que está disposta a colaborar com qualquer investigação para esclarecer os fatos.
O embate entre os envolvidos na questão levanta questionamentos sobre os acontecimentos que cercaram a morte da renomada cantora e o destino de seus bens. A decisão judicial de investigar o caso busca esclarecer os fatos e garantir a transparência e a justiça no desfecho desse episódio controverso.
Informações do SBT News
Foto: Reprodução
