Estudo sugere que Viagra pode reduzir risco de Alzheimer
Um estudo recente levanta a possibilidade de que homens que tomam medicamentos para disfunção erétil, como o Viagra, possam ter um menor risco de desenvolver doença de Alzheimer. A pesquisa, realizada com mais de 260 mil homens, sugere uma associação entre o uso desses medicamentos e uma redução de 18% no risco de desenvolver a doença neurodegenerativa.
No entanto, os pesquisadores enfatizam que são necessárias mais investigações para estabelecer uma relação direta entre os medicamentos para disfunção erétil e a proteção contra o Alzheimer. Os resultados do estudo foram publicados na revista “Neurology”.
Os medicamentos para disfunção erétil, originalmente desenvolvidos para tratar hipertensão e angina, têm sido alvo de estudo devido ao seu potencial efeito na memória e nas células cerebrais. A pesquisa analisou registros de prescrição e encontrou uma menor incidência de Alzheimer entre os homens que receberam os medicamentos em comparação com aqueles que não receberam.
Os pesquisadores ressaltam que o estudo não prova definitivamente que os medicamentos reduzem o risco de Alzheimer, mas aponta para uma nova área de pesquisa. Eles planejam realizar estudos adicionais para entender melhor os possíveis benefícios e mecanismos desses medicamentos na prevenção da doença.
Embora promissor, os especialistas alertam que mais evidências são necessárias para compreender completamente como os medicamentos para disfunção erétil podem afetar o risco de Alzheimer. O estudo destaca a importância de investigações futuras sobre o assunto, incluindo testes em ambos os gêneros para determinar se os medicamentos têm um impacto semelhante em mulheres.
No entanto, é essencial considerar que a doença de Alzheimer é complexa e influenciada por vários fatores, e que os resultados deste estudo precisam ser interpretados com cautela.
Reprodução do G1
Foto: Reprodução
