O Dia na História: 13 de Novembro

O Dia na História: 13 de Novembro

Almeida Júnior: Pintor Brasileiro e Sua Trágica História

No dia 13 de novembro de 1899, o cenário artístico brasileiro perdia um de seus mais notáveis talentos: o pintor José Ferraz de Almeida Júnior. Nascido em Itu, São Paulo, em 1850, Almeida Júnior destacou-se como um dos grandes nomes da pintura brasileira do século XIX.

Durante sua juventude, Almeida Júnior evidenciou seu talento artístico, tornando-se um pintor reconhecido desde cedo. Aos 19 anos, partiu para o Rio de Janeiro, onde brilhou como aluno na Academia Imperial de Belas Artes. Sua excelência artística chamou a atenção do Imperador D. Pedro II, que ofereceu financiamento para uma viagem à Europa.

Em Paris, Almeida Júnior estudou na École National Supérieure des Beaux-Arts, produzindo algumas de suas obras mais notáveis, como “O Derrubador Brasileiro” e “Remorso de Judas”. O retorno ao Brasil, em 1882, marcou o início de uma nova fase em sua carreira.

O pintor, reconhecendo a importância de sua arte na formação de jovens talentos, abriu seu ateliê em São Paulo, onde também contribuiu para o desenvolvimento artístico da cidade. Seu estilo evoluiu para o regionalismo, abraçando temas caipiras e rurais, afastando-se das convenções acadêmicas.

No entanto, a tragédia pairou sobre a vida e carreira de Almeida Júnior. Aos 49 anos, foi vítima de um crime passional, apunhalado pelo primo, marido de Maria Laura do Amaral Gurgel, com quem o pintor mantivera um relacionamento secreto. Esse episódio trágico encerrou prematuramente a vida de um dos mais promissores artistas brasileiros.

Apesar de sua morte prematura, o legado de Almeida Júnior permanece vivo através de suas obras, que capturam a essência da vida brasileira do século XIX. Sua contribuição para a arte nacional é lembrada não apenas por sua maestria técnica, mas também por sua ousadia em romper com as tradições, abrindo caminho para o surgimento de novas expressões artísticas no Brasil.

13 de Novembro de 1956: Um Marco Contra a Segregação nos Ônibus nos EUA

No dia 13 de novembro de 1956, a Suprema Corte dos Estados Unidos proferiu uma decisão histórica, declarando a segregação racial nos ônibus como ilegal e inconstitucional na cidade de Montgomery, no estado do Alabama. Esse marco na luta pelos direitos civis teve início com um ato corajoso de Rosa Parks, uma mulher negra cuja prisão desencadeou eventos que reverberaram muito além das fronteiras de Montgomery.

O episódio começou em 1º de dezembro de 1955, quando Rosa Parks foi presa por se recusar a ceder seu assento a um passageiro branco em um ônibus. Nesse período, as leis de segregação determinavam que os brancos ocupassem a parte da frente dos ônibus, enquanto os negros deveriam se sentar na parte traseira. Além disso, se a seção destinada aos brancos estivesse cheia, mas a dos negros não, os passageiros negros não podiam ocupar os assentos vazios destinados aos brancos.

O ato de resistência de Rosa Parks resultou em um boicote ao sistema de transporte público por parte da comunidade negra, que compreendia a maioria dos usuários. Esse boicote, liderado por figuras proeminentes como Martin Luther King Jr. e Ralph Abernathy, durou 381 dias, representando uma resposta pacífica e poderosa à segregação.

O fim oficial do boicote em 20 de dezembro de 1956 não apenas marcou uma vitória prática, com a reversão das leis segregacionistas, mas também demonstrou o impacto da resistência pacífica na luta por direitos civis. O movimento inspirou ações similares em outras partes dos Estados Unidos e solidificou o papel fundamental dos líderes civis na promoção de mudanças significativas na sociedade. Este dia, portanto, é lembrado não apenas como o término de uma injustiça local, mas como um símbolo da determinação e coragem na busca pela igualdade e justiça para todos.

3 de Novembro de 1968: O “Submarino Amarelo” dos Beatles Encanta o Mundo da Animação

Em um dia como hoje, em 1968, os Beatles lançavam a icônica animação “Submarino Amarelo” (Yellow Submarine) nos Estados Unidos, trazendo à vida as lendárias músicas da banda britânica. Dirigido por George Dunning e produzido pela United Artists e King Features Syndicate, o filme encantou audiências ao redor do mundo.

A trama leva o público a um paraíso aquático chamado Pepperland, protegido pela vibrante Banda do Sargento Pepper. No entanto, a paz é ameaçada pelos Maldosos Azuis (Blue Meanies), liderados pelo antagonista que despreza a música. Determinados a destruir Pepperland, os Maldosos Azuis transformam o lugar em um local cinza e silencioso. É então que os Beatles entram em cena, embarcando em uma jornada a bordo de um submarino amarelo através de mares temáticos, enfrentando desafios e devolvendo cor e música a Pepperland.

Embora os Beatles tenham inicialmente planejado dublar seus próprios personagens, eles acabaram contribuindo apenas para a cena final, enquanto outras vozes deram vida aos personagens animados ao longo do filme.

“Submarino Amarelo” não apenas se tornou um sucesso de bilheteria, mas também deixou uma marca duradoura na cultura pop. Sua estética psicodélica e a fusão única de música e animação o transformaram em um clássico atemporal. O filme não só refletiu a espiritualidade da era, mas também cativou gerações subsequentes, proporcionando uma experiência mágica e musical para todos que se aventuraram sob as ondas do submarino amarelo. Anos depois, John Lennon compartilhou uma anedota encantadora sobre como seu filho Sean percebeu pela primeira vez a fama de seu pai ao assistir ao filme na casa de um amigo. O pequeno Sean voltou para casa intrigado, questionando por que seu pai era um desenho animado, marcando mais uma divertida reviravolta na história dos Beatles.

fonte: history

foto: reprodução

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