Lula diz que não é preciso xingar ninguém, após Janja atacar Musk em evento no G-20
Em um evento organizado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no âmbito do G-20 no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de transformar o combate à fome em uma questão política e evitou entrar diretamente na polêmica envolvendo a esposa e o bilionário Elon Musk. “Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Precisamos apenas indignar a sociedade”, afirmou o presidente, referindo-se à mobilização social contra a fome.
Lula estava acompanhado no palco por Janja, pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e pelo cantor Gilberto Gil. Ele prometeu que, até 2026, nenhum brasileiro passará fome, ressaltando que o foco do G-20 em questões sociais deve servir de aprendizado para o futuro.
Polêmica entre Janja e Musk Durante um painel no G-20, Janja fez um comentário direto a Elon Musk, o que gerou repercussão nas redes sociais. O empresário respondeu com sarcasmo, compartilhando reações de aliados políticos no Brasil. A fala também atraiu críticas da oposição, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que mencionou a situação como “mais um problema diplomático”.
Musk tem travado embates com autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, após episódios envolvendo a suspensão temporária da rede social X no Brasil.
Lula critica gestão da Cultura no governo anterior Além de discutir a questão da fome, o presidente aproveitou o evento para criticar o governo anterior em relação à Cultura. Segundo ele, o fechamento do Ministério da Cultura durante a gestão de Jair Bolsonaro representou um desrespeito aos artistas. “Eles não gostam de arte, não gostam de artista porque acham que artista é tudo comunista, é tudo revolucionário”, afirmou. Lula elogiou o papel transformador da arte e reiterou seu compromisso com a área cultural.
A fala de Lula reforçou o tom de mobilização social e foco em soluções políticas para desafios como a fome e a valorização da cultura, evitando aprofundar polêmicas internacionais.
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