Cafés especiais do Brasil ‘roubam a cena’ internacional

Cafés especiais do Brasil ‘roubam a cena’ internacional

Com a crescente pressão por práticas ambientais e biocontrole na produção agropecuária, a indústria de cafés especiais tem se destacado internacionalmente, especialmente diante das exigências cada vez mais verdes, principalmente por parte da Europa, maior consumidor de café brasileiro.

De acordo com dados divulgados pelo Conselho de Exportadores de Café (Cecafé), em janeiro deste ano, o Brasil exportou 3,961 milhões de sacas de 60 quilos de café. Deste total, os cafés de qualidade superior ou certificados por práticas sustentáveis representaram 19,8%, com o envio de 783,6 mil sacas. Este volume registrou um aumento de 39% em comparação ao primeiro mês de 2023 para cafés desta categoria.

O preço médio do produto foi de US$ 226,10 por saca, gerando uma receita total de US$ 177,2 milhões. Essa cifra corresponde a 22,1% do valor obtido com as exportações totais de café em janeiro, que atingiu US$ 802,5 milhões.

No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados no mês passado, os Estados Unidos lideram, com a aquisição de 212,8 mil sacas de cafés especiais, o equivalente a 27,2% do total deste tipo de produto exportado. Em seguida, aparecem Alemanha, com 172,6 mil sacas (22%); Bélgica, com 83,9 mil sacas (10,7%); Holanda, com 51 mil sacas (6,5%); e Suécia, com 44,6 mil sacas (5,7%).

 
 
 

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