Somos a última geração que chegou a ver vagalumes; entenda

Somos a última geração que chegou a ver vagalumes; entenda

Você já notou que, quando criança, encontrar vaga-lumes por aí era muito mais frequente que hoje em dia? Cientistas têm notado o progressivo desaparecimento desses insetos e alertam para os perigos que isso representa. Em 2014, o jornal The New York Times foi um dos primeiros veículos a publicar uma matéria sobre o assunto, baseada na Selangor Declaration sobre conservação de vaga-lumes.

“Vaga-lumes são indicadores da saúde do meio ambiente e estão sumindo do mundo como resultado do prejuízo e degradação de seu habitat, poluição dos rios, aumento do uso de pesticidas em agroecossistemas e aumento de poluição luminosa em áreas de habitação humana”, de acordo com a Selangor Declaration.

O brasileiro Alessandro Barghini, autor do livro Antes Que os Vaga-lumes Desapareçam ou Influência da Iluminação Artificial Sobre o Ambiente, concorda que a iluminação artificial tem um papel importante na queda do número de vaga-lumes no nosso ecossistema. “A iluminação é responsável por gerar poluição astronômica e excesso de dióxido de carbono emitido por meio da produção de eletricidade, mas o impacto dela na biodiversidade é muito maior.”

O motivo pelo qual a iluminação artificial das grandes cidades afeta tão diretamente esses insetos peculiares é porque a fêmea usa a sua luz para atrair o macho, mas apenas quando a luz do ambiente está mais baixa do que de lua cheia. Com o excesso de luz que produzimos, a fêmea quase nunca encontra as condições ideais e o futuro da espécie se vê ameaçado.

Sabendo disso, o portal americano Treehugger separou quatro formas simples de diminuirmos nosso impacto ambiental e evitarmos o sumiço definitivo dos vaga-lumes:
– Evitar o uso de pesticidas químicos;
– Não eliminar vermes, caramujos e lesmas – desse modo, as larvas dos vaga-lumes podem se alimentar;
– Desligar as luzes sempre que possível;
– Providenciar grama, folhagens e arbustos, que são bons ambientes para vaga-lumes;

Fonte: ECycle com informações de Selangor Declaration e Treehugger

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