AVANÇOS SOCIAIS ELEVAM PRESENÇA FEMININA, MAS AINDA É GRANDE DESAFIO

AVANÇOS SOCIAIS ELEVAM PRESENÇA FEMININA, MAS AINDA É GRANDE DESAFIO

AVANÇOS SOCIAIS ELEVAM PRESENÇA FEMININA, MAS AINDA É GRANDE DESAFIA

Para a psicóloga Emily Almeida, ainda há muito o que conquistar.

Elas são Guerreiras, alegres, trabalhadoras, pegam no pesado e não fogem da luta.

Elas são maioria entre nós e muitas vezes, estão no comando de tudo.

Dão conta do recado, sem pedir arrego.

Desafio

Para Ana Araújo, técnica em análises clínicas, é um desafio lidar com tantas tarefas, mas que é possível realizar seus sonhos.

– Um Desafio muito grande né, a mulher da atualidade que ela tem sonhos é muito desafiador.  A gente consegue dar conta de casa, de marido, de filho, de trabalho, desde quando a gente tem essa força que há dentro de nós.

Mas nem sempre as coisas foram favoráveis a liberdade da mulher.

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecido de Nova York fizeram uma grande greve, exigindo melhores condições de trabalho. Nesse dia, elas foram trancadas dentro da fábrica e o galpão foi incendiado, matando aproximadamente 130 pessoas carbonizadas.

Em homenagem às vítimas, em 1975 foi oficializado, através de um decreto o dia 8 de março, como o Dia Internacional da Mulher.

De lá pra cá, a luta tem sido árdua por direitos básicos, como por exemplo, o de poder votar.

Ana Carla é advogada, e sabe muito bem o significado dessas conquistas.

Avanços

O Dia Internacional da Mulheré o momento de Celebrar as conquistas sociais, políticas e culturais femininas, mas é também um momento de reflexão e conscientização na luta dos direitos de igualdade entre homens e mulheres.

Pra mim, o dia 8 de Março é sinônimo de resistência de luta diária, de briga mesmo, mas também é sinônimo de gratidão por mulheres que vieram antes da gente e que abriram caminhos para que a gente pudesse usufruir direitos, que hoje, parece comum, mas que algum tempo atrás, eram absurdos, direito ao voto completou, no último dia 24 de Fevereiro, 90 anos é algo muito recente, o direito da mulher ter um comércio, da mulher viajar sozinha, que hoje para gente algo extremamente comum, era absurdo algum tempo atrás.

Liberdade

Para a psicóloga Emily Almeida, ainda há muito o que conquistar.

– A gente conquistou a nossa autoestima, nosso autocontrole, autodeterminação. Antes, nós éramos muito presa, a gente não tinha como fazer, as coisas, não podia dar voto, não podia sair, não tinha liberdade, até hoje a gente luta muito para isso, principalmente na questão do nosso corpo, né que a gente quer ter a liberdade de usar uma roupa um pouco curta, e mesmo assim, ainda somos muito repreendidas com isso.

Acho que a gente se sente um pouco mais livre né, um pouco mais tranquila, em relação a essa liberdade, mas a gente sabe também que essa liberdade não é tão Liberdade, porque nós mulheres ficamos com muito medo né, de sair à noite, ficamos com medo de usar roupa um pouco curta, então a gente fica com medo de ir para balada e ter nossos nossos corpos né sabotados, assim se dizendo, então, apesar de ter sua liberdade, não é uma liberdade 100% confiável, a gente ainda tem essas inquietações que só nós mulheres entendemos o que eu tô falando aqui agora.

Essa também é uma oportunidade pra nós homens reconhecermos a grandeza e a força dessas guerreiras, e pedir desculpas pelo tempo que levamos pra perceber que o mundo é, inegavelmente, muito melhor quando elas ocupam espaço.

Assista!

 

 

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